A Energia Nuclear é uma das formas que a humanidade produz eletricidade e leva esse nome devido à fonte da energia, no caso, o núcleo de átomos. Dentro de uma Usina Nuclear existe um Reator Nuclear que, pelo processo de fissão nuclear, quando um nêutron atinge o núcleo de um átomo de urânio-235, por exemplo, dividindo-o, parte da energia que ligava os prótons e os nêutrons é liberada em forma de calor, aquecendo a água de resfriamento presente no reator, fazendo com que seja evaporada. Esse vapor escoa por uma tubulação até entrar em contato com uma turbina conectada a um gerador que, ao entrar em movimento, faz com que o gerador transforme a energia cinética em eletricidade.
As primeiras centrais comerciais nucleares entraram em operação em 1950, após o fim da segunda guerra mundial, a atenção voltou para a fissão nuclear de forma de uso pacífico, controlando-a para a geração de energia. Atualmente existem 440 reatores ativos, dos quais fornecem cerca de 10% da eletricidade no mundo. Ao passar dos anos, a energia nuclear tem apresentado um crescimento global significativo.
A energia nuclear é a segunda maior fonte de energia de baixo carbono do mundo (29% do total em 2017), e está em crescimento com a estimativa de 55 novos reatores em construção pelo o mundo.
Os EUA e a França destacam-se no consumo de energia nuclear. A França recebe cerca de três quartos de sua energia elétrica e os EUA recebem um quinto desse tipo de energia. A França possui 58 reatores operáveis, com capacidade líquida combinada de 63,1 GWe, essa capacidade garantiu cerca de 72% de energia nuclear no ano de 2018. Os Estados Unidos possuem 96 dos reatores operáveis, com uma capacidade líquida combinada de 97,9 GWe, o que representa 19% da geração de eletricidade nuclear em 2018.
No Brasil, que atualmente conta com duas usinas localizadas em Angra dos Reis - Rio de Janeiro. As usinas de Angra 1 e Angra 2, gerou cerca de 3% de energia nuclear no país, possuindo uma capacidade líquida combinada de 1,9 GWe.
Para os países que já possuem uma base nivelada, a energia nuclear é econômica e vantajosa com relação a segurança, confiabilidade e baixas emissores de dióxido de carbono. O seu custo operacional é menor do que quase todos os concorrentes de combustíveis fósseis, e com risco de baixa inflação dos custos operacionais. Entretanto, a destinação dos resíduos nucleares exige cuidados especiais devido à sua característica radioativa.
O custo para a construção de novas usinas, o fator predominante é o LCOE – (custo nivelado da eletricidade); é o custo total para construir e operar uma usina ao longo de vida útil, dividido pela produção total de eletricidade despachada da usina durante esse período, portanto, normalmente, custa por megawatt/hora. Ele leva em consideração os custos de financiamento do componente de capital.
A Energia Nuclear é possivelmente uma das fontes de eletricidade mais polêmicas da humanidade, sempre dividindo as opiniões acerca do seu uso. Embora exija investimentos elevados para sua implementação, trata-se de uma das fontes com maior regulamentação devido a alguns desastres históricos que a humanidade enfrentou ao manejá-la. Divide opiniões quando
questionada se é uma fonte de energia limpa e sustentável.